Conheça São Petersburgo uma das primeiras cidades planejadas do mundo!
O turista brasileiro que vai à Rússia costuma aliar a ida a Moscou a um pulo em São Petersburgo. Mas esta última cidade, a 700 km da capital, vale mais que um dia de viagem.
Para conhecer bem "San Peter" --como é chamada pelos jovens--, é necessário ficar por lá ao menos seis noites.
Noites que vão até tarde durante a estação mais quente do ano. No período das Noites Brancas (que começou em junho e está para acabar), então, nem noite há --o sol não chega a se pôr e a madrugada fica com luz de entardecer.
Sem a camada de gelo cobrindo todos os edifícios, os passeios no verão, que chega a registrar temperaturas de 30°C, são mais agradáveis.
É somente visitando a cidade que é possível perceber por que Pedro, O Grande, entre uma e outra batalha do século 18, investia tanto tempo para construir uma das primeiras cidades planejadas do mundo, conquistada por ele em 1703.
São Petersburgo é a segunda maior cidade russa, já foi capital e chegou a se chamar Petrogrado e Leningrado. Voltou ao nome original no início dos anos 90.
Apesar do ar europeu, o passado socialista, abandonado há pouco mais de 20 anos, ainda acompanha a rotina da cidade.
O clima de adoração a Lênin, por exemplo, é sentido nas praças que ostentam suas estátuas --ao todo, são 5.000 no país.
E conta a lenda que a família Stroganoff, acostumada a dar grandes festas nos séculos 17 e 18, começou a oferecer em seu palácio em São Petersburgo um prato criado por eles no início do declínio do Império Russo. Mais barato que assados de animais inteiros, trazia finas lascas misturadas a um creme, rendendo mais. Hoje, o palácio da família é um museu de arte (rusmuseum.ru ).
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE SÃO PETERSBURGO
QUANDO IR: São Petersburgo é bonito o ano todo, mas o inverno traz um frio rigoroso, enquanto, no verão, o clima é quente.
TEMPERATURA MÉDIA: Médias mín de -10°C no inverno; no verão, a média é de 23°C
FUSO HORÁRIO: Aprox +7 horas em relação a Brasília
VISTO: Turistas brasileiros estão isentos
SITE OFICIAL: visit-petersburg.ru
Os mais de 20 anos do fim do socialismo na Rússia não foram suficientes para mudar a estrutura da sociedade. Poucos se interessaram em fazer cursos de inglês e somente a geração que tem hoje 20 anos começa a perceber que receber bem os turistas é necessário.
Pelas ruas de São Petersburgo, e até mesmo em importantes atrações turísticas, as placas e as informações estão em russo. Os vendedores das lojas só falam na sua língua materna. Em muitos hotéis, também.
A opção é contratar um guia, o que limita a privacidade, ou tentar se entender na cidade aprendendo algumas poucas palavras em russo, munido de dicionário com o alfabeto cirílico ou exercitando a mímica. Geralmente dá certo.
Em alguns lugares modernos, é mais fácil encontrar pessoas que falem inglês, mesmo que sejam poucas palavras, o suficiente para fazer o pedido e explicar que Ronaldo já não é mais o nosso maior ídolo do futebol.
O inglês é um pouco mais frequente em restaurantes da avenida Nevsky, como o Biblioteka, procurados por estrangeiros. Lá, além de garçons que falam a língua, você encontra wi-fi, bebida gelada e comida barata.
Mas, mesmo que ao longo da Nevsky seja fácil encontrar marcas como Subway, McDonald's, Pizza Hut, entre outras, conseguir um adoçante até mesmo em hotéis pode ser um drama. Ainda é considerado um luxo por lá.
Ar-condicionado também é tão raro como gelo para bebida em alguns lugares. Hotéis costumam até desligar o aparelho durante a noite para economizar energia --herança do socialismo.
Como a Rússia será a sede da Copa do Mundo depois do Brasil, em 2018, algumas melhorias devem ser feitas, ao menos no confuso aeroporto, onde, no caos das filas, vídeos mostram como ele deve ficar. Um dia.
PARA CONHECER ‘SAN PETER' SEM ESTRESSE
- Combine o valor do táxi antes de embarcar; a maioria não possui taxímetro !!!
- Taxistas raramente falam outro idioma além do russo; o ideal é apontar o endereço em um mapa e ter paciência !!!
- Tente se hospedar em hotéis próximos da avenida Nevsky, o que facilita os passeios a pé; apesar de mais caros, eles evitam despesas extras com táxi.
- Metrô é uma boa opção, com linhas que levam a quase todos os pontos turísticos; é mais difícil se orientar ao pegar ônibus.
- Se pretende ir a teatros, reserve os ingressos com antecedência, de preferência antes de sair do Brasil.
- Para compras, opte pelo mercado nas proximidades da igreja do Sangue Derramado e pelas lojas da avenida Nevsky.
- Somente embarque tendo adquirido seguro (Assistência de Viagem).
São Petersburgo é conhecida como uma Veneza tamanho G. Não à toa: a água faz parte da paisagem da cidade, com o rio Neva por todos os lados --e ali estão espalhadas 342 pontes. Andar de barco, portanto, é atração imperdível.
Da embarcação, para qualquer lado que se olhe na costa, é possível avistar um prédio histórico, um barco antigo ancorado ou uma cúpula de igreja que tinha antes passado despercebida.
O famoso cruzador Aurora, que marcou o início da Revolução de 1917 ao disparar um tiro contra o Palácio de Inverno (onde hoje está o museu Hermitage), fica ancorado para visitação no Neva e pode ser visto de perto durante um desses passeios.
Existem várias opções para os tours de barco. Os mais curtos levam os turistas pelos canais, duram em média uma hora e custam cerca de 500 rublos (U$ 12). Outros, mais longos, podem ser contratados, como os que abrangem toda a cidade e podem durar três horas. Passeios noturnos são mais caros.
É preciso ficar atento ao comprar o bilhete. Em alguns barcos, os guias falam apenas russo e gostam de oferecer vídeos com as belezas locais --que, geralmente, também estão em russo.
Quem não domina o idioma local pode encontrar barcos com guias em inglês. Eles são em menor número, mas, se chegar com antecedência, é possível conseguir lugares.
As saídas de barco se prolongam até a madrugada durante as Noites Brancas. Aquelas noites de junho e julho nas quais o sol se põe pouco abaixo da linha do horizonte e deixa a madrugada clara.
As mesmas noites que serviram de inspiração para o escritor russo Fiódor Dostoiévski no livro "Noites Brancas" (1848), no qual as ruas de São Petersburgo servem de cenário para o romance.
O verão de São Petersburgo (inverno no Brasil) tem o céu azulado e pessoas na rua. Tem também pessoas caminhando na rua e água corrente no rio Neva, o principal da cidade --no inverno, ele congela e muitas vezes fica impossível navegar por ele.
Sem passear pelo Neva, a visita a São Petersburgo não é completa. No passeio de barco é possível, por exemplo, ver as "praias" improvisadas às margens do rio, com russos tomando sol.
Um dos roteiros fluviais segue em direção ao Peterhof, o palácio rural de Pedro, o Grande, construtor da cidade, localizado a meia hora de viagem no Neva até o golfo da Finlândia.
Obs.: O seu agente pessoal de viagens poderá pré-orienta-lo durante a programação de sua viagem.
Majestoso como todas as construções idealizadas por Pedro, Peterhof é um complexo de palácios e estátuas douradas espalhadas por jardins. Um palácio planejado para se parecer com o de Versalhes, na França, confirmando as aspirações europeias dos czares russos. No verão, fica tão cheio quanto o "original" em qualquer estação do ano.
O barco para Peterhof parte da frente do Hermitage (hermitagemuseum.org), principal moradia de Pedro e sua dinastia nos séculos 18 e 19 e hoje o maior museu russo. São 3 milhões de peças de várias épocas e culturas.
Um dia é pouco para conhecer todo o acervo do local, que pode ser visto com a ajuda de guias.
Perto do Hermitage, está a avenida Nevsky, que reúne restaurantes, lanchonetes, livrarias, farmácias e hotéis.
É por ela que se chega à igreja do Sangue Derramado (cathedral.ru), um dos mais belos exemplares da arquitetura russa da cidade e onde foi assassinado o imperador Alexandre 2º.
O local também serviu de estoque para batatas durante os 900 dias de cerco a São Petersburgo, quando os nazistas tentaram tomar a cidade impedindo a chegada de alimentos durante a Segunda Guerra Mundial.
Este é um dos mais tristes relatos da história russa. Trinta mil pessoas morriam de fome por dia durante o cerco.
Também não muito longe da Nevsky, a catedral de Santo Isaac tem uma das mais belas vistas panorâmicas de "San Peter". O chão dela é feito de mosaico, que concorre em beleza com as paredes, onde se encontram pinturas do período bizantino (70 d.C. - 640 d.C.).
Seguindo até o final da Nevsky, chega-se à praça do Palácio, palco dos principais festivais ao ar livre, por onde já passaram artistas como os Rolling Stones, Madonna, Paul McCartney entre outros.
(FONTE: Folha on line)
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