OS MELHORES AEROPORTOS
Em uma pesquisa da consultoria internacional Skytrax, 11,4 milhões de pessoas de mais de 100 nacionalidades elegeram quais são os melhores aeroportos do mundo. A avaliação levou em conta critérios como conforto, acessibilidade, prestação de serviços e opções de lazer.
CINCO ESTRELAS
Hong Kong International (Hong Kong), Seoul Incheon (Coreia do Sul) e Singapore Changi (Cingapura).
QUATRO ESTRELAS
Amsterdam Schiphol (Holanda), KLIA Kuala Lumpur (Malásia), Sydney (Austrália) e Zurique (Suíça).
TRÊS ESTRELAS
Abu Dhabi International e Dubai International (ambos nos Emirados Árabes Unidos), Bahrain International (Al Bahrain), Bangkok Suvarnabhumi (Tailândia), Doha International (Qatar), Johannesburg International (África do Sul), Kuwait International (Kuwait) e Madrid Barajas (Espanha).
DUAS ESTRELAS
Londres Heathrow (Reino Unido) e Moscovo Sheremetyvo (Rússia).
As horas de espera entre uma conexão e outra podem ser menos entediantes em alguns aeroportos. Com shoppings, adegas, centros estéticos, cassinos e até galerias de arte, muitos aeroportos estão cada vez mais equipados para atender viajantes em trânsito.
O Aeroporto Internacional de Brasília, o Juscelino Kubitschek, que distribui mais de 400 voos por dia e acumula um fluxo de 14 milhões de passageiros por ano, tem 30 lojas comerciais, incluindo tabacaria e barbearia, e mais de 15 restaurantes e lanchonetes, além de uma brinquedoteca e um cinema.
Outro em que a estrutura física pode ser uma boa razão para esquecer as horas é o Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, que tem arquitetura futurista e o interior ornamentado com plantas da região amazônica, todas cercadas por uma fonte – capaz de imitar o barulho das chuvas que caem todos os dias na região.
Fora do Brasil, as opções são bem mais variadas e luxuosas. No Aeroporto Internacional de Schiphol, em Amsterdã (Holanda), o passageiro pode escolher entre uma aposta no cassino ou uma volta pela galeria de arte.
O Hong Kong International, na China, é considerado o melhor aeroporto do mundo. Um de seus maiores destaques é o Regal Airport Hotel. Mas são os 70 restaurantes e quiosques de comidas que encantam os turistas em trânsito. A maioria, claro, é de comida oriental, como o vietnamita Green Cottage e o chinês Ah Yee Leng Tong. Mas o italiano Grappa’s, com música ao vivo e boa carta de vinhos, também é uma ótima pedida.
Se, por um lado, a oferta de alternativas e serviços é positiva para eliminar o tédio de quem espera o voo, por outro, o aumento na infraestrutura dos aeroportos poderia ser visto como uma armadilha para o passageiro em trânsito, que é levado a consumir enquanto espera ou como uma forma de fazê-lo esquecer os atrasos. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, não há motivo para sentir-se enganado. “A prestação de serviços de lazer em aeroportos aumenta a arrecadação. São responsáveis por até 40% da arrecadação total dos aeroportos. No Brasil, a área comercial é de responsabilidade da Infraero. Nada tem a ver com as empresas aéreas, que poderiam ter atrasos ou outros imprevistos”, explica.
Porém, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias também observa que há um desequilíbrio na distribuição da área comercial dos aeroportos brasileiros e que o espaço para serviços essenciais acaba ficando limitado. “As áreas de restaurantes, lojas, shoppings precisam existir, mas é preciso também que o aeroporto tenha uma boa área para check in, bagagens, sala de embarque de passageiros e outros serviços essenciais que muitas vezes têm espaço precário”.
Fonte: Infraero e Snea.