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BOGOTÁ

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Rota para os Estados Unidos e parada obrigatória para o caribe colombiano, a capital federal vale a visita e não deixa o visitante sem ar apenas pela sua altitude

A partir do Morro de Mon­serrate, um dos pontos mais altos de Bogotá, é possível ver uma cidade de contrastes. Os prédios de tijolinhos, que ocupam boa parte das áreas nobres da cidade, pouco têm a ver com os casarões do século 15 que encantam quem passeia pelo centro histórico. Mesmo assim, existe um charme único que envolve todos os cantos da capital colombiana, colonizada pelos espanhóis e que ainda guarda muitas heranças daquele período enraizadas nos costumes, na culinária e na arquitetura.

O momento para visitar a cidade é bom. Nos últimos 20 anos a população de Bogotá viu despencar os índices de violência e criminalidade na capital. De fato, a sensação de segurança ao passear pelas ruas é grande, principalmente por conta da presença de policiais em quase cada esquina. Bike-friendly, grande parte das ruas e avenidas da cidade tornam-se enormes ciclovias aos domingos, quando são fechadas para carros durante a maior parte do dia.

País investe em roteiros religiosos

Com mais de 500 anos de tradição religiosa católica, herança do processo de evangelização e catequese durante a conquista espanhola, a Colômbia tem importantes monumentos arquitetônicos, templos e manifestações artísticas e culturais de fé.

Dica de Tour: Integrante do Parque Temático do Sal, a 50 quilômetros de Bogotá, está a Catedral de Sal, no interior das minas de Zipaquirá. O monumento fica a 180 metros abaixo da superfície e é a maior reserva de rocha do mineral do mundo. Inaugurada em 1954, foi fechada em 1990 e reaberta em 1995. Desde então, já recebeu 13 milhões de visitantes.

Ao longo dos anos, os rituais religiosos também entraram para o calendário turístico do país, atraindo visitantes que participam das festas religiosas. São diversas rotas com o tema, como as procissões da Semana Santa em Mompox, Pamplona e Popayán, nomeadas como patrimônio imaterial pela Unesco, conforme suas peculiaridades. Em Popayán, é o desfile de esculturas que reproduzem a Morte e a Paixão de Cristo pelas ruas da cidade. As únicas procissões marchadas (dois passos para frente e um para atrás) da Colômbia ocorrem em Mompox, pequeno povoado do departamento de Bolívar, ao norte do país. E em Pamplona, o destaque fica para os detalhes das figuras com as quais são realizadas a Via-Crucis.

A canonização da Madre Laura (1874-1949), confirmada em Roma em 12 de maio deste ano, tem estimulado o interesse de peregrinos católicos em relação à fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de Maria Imaculada e Santa Catalina de Siena. A primeira colombiana declarada santa passou a vida na terra natal, no departamento de Antióquia. Operadores turísticos locais preparam um roteiro que percorre os passos da missionária, que inclui a casa onde Madre Laura nasceu, transformada em museu, a pia em que foi batizada e o templo de Medellín, onde estão seus restos mortais.

Dicas para ajudar a aproveitar melhor a viagem a Bogotá.

(os valores em reais, sao estimativas com base em agosto 2013)

Câmbio: É difícil encontrar pesos colombianos para comprar no Brasil, mas não é preciso preocupação: a maior parte das casas de câmbio em Bogotá aceita o real. Para não ter erro, vale levar também alguns dólares, só por precaução. No aeroporto, como de costume, as tarifas são mais altas. Então, o ideal é trocar apenas uma pequena parte do dinheiro, para as despesas iniciais, e deixar para fazer o restante do câmbio no centro da cidade.

Transporte: Os brasileiros irão sentir-se em casa com a linha de ônibus TransMilênio, baseada no sistema de transporte público de Curitiba – com canaletas exclusivas para ônibus, tubos para embarque e até mesmo os biarticulados vermelhos. A passagem custa normalmente 1.400 pesos (R$ 1,70 base: agosto 2013), em horário de pico, 1.700 pesos (R$ 2,10) e as linhas levam para qualquer lugar na cidade.

Interessante: O táxi em Bogotá também é bem barato e o taxímetro funciona de uma maneira diferente. Ao invés de marcar o valor da corrida, ele vai somando pontos. No fim, é só olhar na tabela que fica atrás do banco do carona para saber quanto deu.

Altitude: O jet leg não é o maior problema. O que incomoda mesmo em Bogotá é o ar rarefeito, por conta da altitude da cidade. Como as dores de cabeça são um efeito colateral comum, é bom ter sempre à mão um remédio para aliviar. Além disso, náusea, desconforto, falta de apetite e insônia também podem acontecer. Em geral, tudo isso passa após alguns dias, mas, se os sintomas persistirem, é importante procurar um médico.

Clima: Por conta da altitude, o friozinho é bem característico em Bogotá. As estações do ano, por exemplo, não existem lá. A diferença é que, no verão, o sol costuma aparecer com mais frequência e pode chover a qualquer momento. Por isso, casaco e guarda-chuva são itens permanentes na indumentária.

Museo del Oro: Calle 16, nº 588. Dedicado a ourivesaria, o Museo del Oro tem a maior coleção de objetos do mundo, com mais de 34 mil peças.Aberto de segunda a sábado, das 9 às 18 horas, com ingressos a três mil pesos colombianos (R$ 3,50). Entrada gratuita aos domingos, das 10 às 16 horas.

Museo Botero: Calle 11, nº 4-41. Aberto de 2ª a sábado, das 9 às 19 h. Domingos e feriados, das 10 às 17 h. Entrada gratuita.

Mercado de Pulgas de Usaquén: Carrera 6A, entre as ruas 119 e 120. Todos os domingos e feriados, das 8 às 17 h.

Cerro de Monserrate: Carrera 2, nº 21-48. O ônibus funicular para subida funciona de segunda a sábado, das 7 às 11h45. Domingos, das 5h30 às 17h30 e feriados, das 6 às 17h30. De teleférico, o horário é de segunda a sábado, do meio-dia às 23 horas; domingos, das 6h30 às 17h30. Ingressos de segunda a sábado a 15.800 pesos (R$ 19,50), ida e volta durante o dia, e 17.500 pesos (R$ 21,60), à noite. Aos domingos, o preço único é de 9.200 (R$ 11,40).

Zona T: Localizada entre as calles 79 e 85 e Carreras 11 e 15, no centro, concentra bons restaurantes e lojas.

Varadero: Carrera 13, nº 83-47. Aberto diariamente, do meio-dia à 1 hora.

Andrés Carne de Res: Calle 3, nº 11A – 56, cidade de Chia. Aberto de quinta a domingo, do meio-dia às 3 horas.

Andrés D.C.: Calle 82, nº 12-1. Aberto diariamente do meio-dia às 3 horas.

Catedral de Sal: Em Zipaquirá, a 54 quilômetros de Bogotá. Funciona das 9 às 17h30. Entradas a 20 mil pesos colombianos (R$ 25), para adultos. Crianças pagam 14 mil pesos (R$ 17).

Visto: Brasileiros não precisam de visto diplomático para visitar o país.

Hotéis: Colômbia possui aprox. 18 mil leitos em redes hoteleiras nacionais e internacionais.

Vacina: A vacina contra febre amarela é obrigatória para visitar La Guajira, norte de Santander, Putumayo e regiões do Llanos Orientais, Amazônia, Serra Nevada de Santa Marta e a Costa Atlântica.

Setor histórico: museus e casario

Passear pelo bairro da Candelária é um bom ponto de partida para começar a explorar Bogotá. Reduto boêmio e intelectual da cidade – algumas universidades estão localizadas por lá –, as ladeiras guardam memórias da época da colonização pelos espanhóis, marcadas principalmente na arquitetura. Na Praça Simón Bolívar estão imponentes prédios do Congresso da República, do Palácio da Justiça, da Catedral Primaz da Colômbia e do Palácio do Liévano, a prefeitura da cidade.

Por perto, também estão localizados dois museus que valem a visita: o Museo del Oro e o Museo Botero. No primeiro, fica em exposição a maior coleção mundial de objetos trabalhados em ouro: são mais de 34 mil peças de ourivesaria e 20 mil artefatos das culturas indígenas locais, que recontam um pouco da história colombiana e das sociedades que lá viviam antes da chegada dos europeus.

Já no Museo Botero, o homenageado é o artista colombiano Fernando Botero, natural de Medellín. Dono de um traço inconfundível, com personagens gordinhos, carregados de humor e ironia, o figurativista tem 123 quadros e esculturas de sua autoria no museu, dividindo espaço com obras de outros 85 artistas internacionais.

Compras

Aos domingos, um dos programas preferidos, tanto dos bogotanos quanto dos turistas, é passear pelo mercado de pulgas do bairro de Usaquén. Nas barraquinhas de rua, que vendem roupas, objetos de decoração, brinquedos, comidas típicas e antiguidades, não precisa ter vergonha de pechinchar. Simpáticos, os vendedores são bons negociadores e, papo vai, papo vem, dá para conseguir um bom desconto.

E, se caminhar dá fome, nos arredores da feirinha também existe uma grande variedade de restaurantes para todos os gostos, desde culinária colombiana à cozinha internacional, como cantinas italianas e temakerias.

Terceira capital mais alta das Américas, perdendo para La Paz, na Bolívia e Quito, no Equador, Bogotá tem no Cerro de Monserrate um mirante que faz brilhar os olhos. Lá de cima é possível ver a cidade toda e, no fim do dia, o pôr do sol é um show à parte. No alto do morro existe uma capela dedicada à Virgem de Monserrat. Para chegar ao topo, pode-se escolher dois tipos de transporte: o funicular, um ônibus elétrico; ou o tradicional teleférico, semelhante ao bondinho do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Como o mirante fica mais alto ainda, mais de três mil metros acima do nível do mar, é normal sentir a cabeça um pouco pesada. Algumas pessoas têm náuseas, fadiga e perda de apetite. Em geral, os efeitos do ar rarefeito costumam desaparecer depois de alguns dias. Já a vista do Cerro de Monserrate fica para sempre na memória.

Área nobre com restaurantes e lojas de grife

Não é só de passeios históricos que vive Bogotá. Na chamada Zona T, a arquitetura moderna e o ar europeu dão outra cara à cidade. O bairro nobre da capital é um grande polo gastronômico, comercial e hoteleiro. Ficar hospedado por lá é garantia de estar próximo dos restaurantes mais badalados e das grandes lojas de grife, como Dolce & Gabbana , Bulgari e Versace. Boa notícia para quem quer fazer compras: os preços são mais em conta do que no Brasil.

Restaurantes

Tão rica quanto as jazidas de ouro e esmeralda exploradas pelos espanhóis na época da colonização, a culinária colombiana é um convite para deixar de lado a dieta. Para quem gosta de pescados, a dica é o restaurante Varadero, também localizado na Zona T. O nome – o mesmo de uma cidade de Cuba – dita o tom: cozinha caribenha, acompanhada de muita salsa nos alto-falantes. Ladeados de patacones (banana da terra frita em fatias estilo batata chips) e arepas (uma massa de milho bastante saborosa), as postas de peixe e os ceviches de frutos do mar fazem bastante sucesso.

Já a carne vermelha é a base para os principais pratos do Andrés Carne de Res, o restaurante mais tradicional da Colômbia. Figurinha carimbada em qualquer guia turístico do país, ele é localizado em Chía, uma cidadezinha próxima de Bogotá, e tem um cardápio tão grande que mais parece uma enciclopédia. Para quem está na Zona T, vale conferir o Andrés D. C., filial da casa, que tem quatro andares temáticos: Inferno, Terra, Purgatório e Céu. É de se perder no pecado da gula.

DICA: Rota para os Estados Uni­dos, muitas companhias aéreas oferecem voos com escalas em Bogotá no caminho para Miami ou Nova York – sem contar a parada obrigatória na capital para ir a outras cidades do caribe colombiano, como San Andres e Cartagena. Por isso, vale a pena destinar alguns dias da viagem para conhecer um pouco mais da quarta cidade mais populosa da América Latina. Localizada a mais de dois mil metros acima do mar, Bogotá tem a capacidade de tirar o fôlego – e não só pela altitude.

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