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Turismo: empresa britânica investe 480 milhões de dólares no maior objeto voador do mundo.

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A Straightline Aviation anuncia a compra de 12 dirigíveis híbridos que misturam ao mesmo tempo avião, helicóptero e balão. O objetivo principal é transporte de cargas, mas o turismo pode mudar a direção das intenções comerciais.

Com informações G1

Durante muitos anos, os dirigíveis tinham pouco propósito comercial, a não ser pelo uso como janela de propaganda. Com isso, a presença dos zepelins pelos céus se tornou pouco frequente. No entanto, a empresa britânica Straighline Aviation pretende ser a primeira empresa a adquirir uma nova versão híbrida de dirigível, fabricada pela Lockheed Martin. A companhia assinou uma carta de intenção para comprar 12 aeronaves por cerca de US$ 480 milhões.

Segundo o jornal “LA Times”, a Straightline Aviation afirmou que os possíveis clientes que atenderá são companhias do setor de petróleo, gás e mineração que queiram usar a aeronave para transporte de carga e frete em áreas remotas, mas os olhos dos representantes brilham ao falar de turismo. Segundo Mike Kendrick, CEO da Straightline Aviation, o desenvolvimento do híbrido é um marco na aviação, ele diz que o zepelim vai gastar menos combustível do que uma aeronave convencional, conseguiria dar uma volta no planeta com um só tanque de diesel.

O dirigível LMH­1, deve levantar vôo nos próximos dias, ignorando suas 21 toneladas! Ele tem cerca de 90 metros de comprimento, praticamente um campo de futebol, e altura equivalente a um prédio de 5 andares ou 23,7 metros. A intenção é que a aeronave seja capaz de carregar até 21,3 mil quilos ou cargas do tamanho de um caminhão a áreas mais inacessíveis, além de acomodar até 16 passageiros.

A empresa evita o nome zepelim devido aos acidentes envolvendo essas aeronaves no passado. As novas, não utilizam mais o Hidrogênio e sim o Helio que não é inflamável. Com menos riscos, as portas do turismo se abrem a esse gigante que flutua. O inconveniente até o momento é o preço: por um vôo panorâmico em Foz do Iguaçu por exemplo, os passageiros dividiram uma conta de R$ 7.200,00 por hora ou R$ 450,00 por pessoa. Um vôo de luxo e literalmente para poucos.

A empresa promete fazer um vôo no Brasil no ano que vem. O jeito é aguardar para ver esse "Navio dos Ares" em ação.