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VENEZA e ARTE

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Conheça oito endereços de Veneza pinçados pelo filtro da arte

Mais do que a cidade romântica dos canais, Veneza se transforma a cada dois anos em meca da arte global, reunindo toda a fauna de curadores, artistas, galeristas --e uma penca de celebridades-- em torno da Bienal de Veneza, que vai até novembro e tem 48 mostras paralelas.
É quase o suficiente para ofuscar um cenário deslumbrante, de pontes, praças e vielas antiquíssimas a perder de vista. No meio do labirinto aquático, há restaurantes, bares e até uma boate emblemática do mundinho da arte.

Quando o murmúrio dos canais se mistura ao som dos saltos agulha riscando os atracadouros, um circuito notívago, pouco ativo na Sereníssima, também acorda.
Não importa onde o dia começou, a noite vai acabar em drinques no bar do Bauer, do Monaco ou no Harry's. Os mais eufóricos dançam na pista microscópica do Piccolo Mondo, que, como o nome diz, prova sua premissa.
É ali que gente de todo o planeta e de todas as cores se espreme noite adentro, trocando o spritz veneziano por rodadas de uísque e tequila.
Listamos os melhores endereços para ver Veneza pelo filtro da arte, de centros culturais a bares e restaurantes imperdíveis nesta época de overdose estética nos canais.

ARSENALE E GIARDINI
Desde 1895, a Bienal de Veneza tenta construir um panorama da arte contemporânea global. A mostra principal se desdobra entre o Arsenale, uma série de galpões, e o Padiglione Centrale, nos Giardini. Também ficam ali, nos jardins atrás do Arsenale, os pavilhões nacionais, em que cada país escolhe os artistas que quer exibir. Nesta edição, Massimiliano Gioni, o curador, reuniu artistas de peso, como os brasileiros Arthur Bispo do Rosário e Paulo Nazareth. Não deixe de ver os pavilhões de Brasil, Espanha, Dinamarca, França, Alemanha, Áustria, Hungria e Romênia.
QUANDO: de ter. a dom., das 10h às 18h; até 24/11/2013
ONDE paradas Arsenale e Giardini do vaporetto
QUANTO € 30

DANIELI
Um clássico veneziano, o hotel Danieli fica num ponto estratégico, entre a praça San Marco, o coração da cidade, e o Arsenale, que concentra boa parte da Bienal de Veneza. Enquanto os quartos, com acabamento em veludo vermelho e piso de mármore, chegam a assustar com diárias de R$ 2.900 para cima, visitar o suntuoso lobby para uma taça de vinho ou um spritz é uma experiência mais acessível. Perfeitos para o aperitivo antes do jantar, o átrio de pé-direito triplo, exemplo belíssimo da arquitetura gótica veneziana do século 14, ou o terraço com vista para o canal Grande são cenários arrebatadores.
ONDE riva degli Schiavioni, 4.196

PUNTA DELLA DOGANA
Uma quina entre os canais Grande e Giudecca, a antiga alfândega hoje virou o centro cultural em que o bilionário François Pinault exibe sua coleção. A cada bienal, ele leva destaques de seu acervo de 2.500 peças para o espaço restaurado pelo japonês Tadao Ando. Agora estão lá uma instalação do americano Ryan Trecartin, que também tem grande destaque na mostra principal da bienal, além de um recorte de obras que traça um paralelo entre o movimento italiano arte povera e seu similar japonês mono-ha.
QUANDO: todos os dias, das 10h às 19h; até 31/12/2014
ONDE Dorsoduro, 2, na parada Salute do vaporetto
QUANTO € 15

PALAZZO GRASSI
Outro espaço do bilionário francês François Pinault, e também restaurado por Tadao Ando, o Palazzo Grassi é o último exemplo desse tipo de construção antes da queda da República de Veneza, em 1797, e um dos mais vistosos palácios voltados para o canal Grande. Está ali agora uma ambiciosa mostra individual do artista italiano Rudolf Stingel, que cobriu todas as paredes dos 5.000 metros quadrados do espaço com tapetes orientais e 30 pinturas. Essa é a maior mostra individual já realizada no Palazzo Grassi.
QUANDO: todos os dias, das 10h às 19h; até 31/12
ONDE campo San Samuele, nas paradas San Samuele e Sant'Angelo do vaporetto
QUANTO € 15

FUNDAÇÃO PRADA
Das 48 mostras paralelas à bienal, essa é sem dúvida a mais imperdível. O curador italiano Germano Celant, junto do artista Thomas Demand e do arquiteto Rem Koolhaas, reconstituíram nos mínimos detalhes a mostra "Quando Atitudes se Tornam Forma", que o suíço Harald Szeemann montou em Berna, em 1969. Um apanhado de arte conceitual, minimalista e do movimento arte povera, a mostra foi um divisor de águas na arte contemporânea. É o ponto alto da temporada.
ONDE calle de Ca' Corner, na parada San Stae do vaporetto

BAUER
Um dos mais tradicionais hotéis de Veneza, o Bauer abriu as portas em 1880 e passou por sucessivas restaurações no século 20. Mas, além dos quartos com diárias de até R$ 1.700, o hotel tem um bar no terraço, o Settimo Cielo, com uma vista espetacular da igreja Santa Maria della Salute e do canal Grande. No térreo, o B-Bar se transforma em boate três dias da semana, mas não convém morrer de calor na pista apertada, embora celebridades como Leonardo Di Caprio e Al Pacino batam ponto ali. Vale a pena atravessar o saguão do hotel, sair pela porta dos fundos e tomar um drinque no terraço do térreo, com a mesma vista do sétimo andar, só que com clima mais informal.
ONDE campo San Moise, 30.124


PICCOLO MONDO
Num beco de um metro de largura, atrás de uma porta metálica, está a única balada em Veneza. O Piccolo Mondo, como o nome já diz, tem dimensões microscópicas e vontade de abraçar o mundo. Antes de ser uma boate, funcionava como espaço de exposições. Sempre ultralotado, vale a pena ferver --literalmente-- na pista de dança. Desde que a colecionadora Peggy Guggenheim passou a frequentar o bar nos anos 1960, que ela apelidou de El Souk, o Piccolo Mondo vem reunindo pequenas e grandes estrelas do mundo da arte e baladeiros órfãos da vida noturna em Veneza.
ONDE calle Contarini Corfu 1.056 A


HARRY'S BAR
Famoso pelo bellini, coquetel que mistura prosecco e suco de pêssego, o Harry's Bar é pequeno, sempre lotado e ultracaro, mas é outro dos pontos obrigatórios do roteiro artístico na cidade em tempos de Bienal. Aberto em 1930 num espaço de 45 metros quadrados, o Harry's hoje é comandado por Arrigo Cipriani, filho do fundador Giuseppe Cipriani. Frequentado por celebridades até hoje, o bar não podia deixar de ter uma mesa cativa para Ernest Hemingway, o escritor, que passou ali boa parte do inverno de 1949 e mencionou o endereço várias vezes no livro "Do Outro Lado do Rio e Entre as Árvores".
ONDE calle Vallaresso, 1.323

BOA VIAGEM !!!

(FONTE: Folha on line)

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